sexta-feira, 20 de maio de 2011

As migrações internacionais recentes no Brasil


Na europa, o imigrante era, na maioria das vezes, barrado, por não conseguir o visto de entrada. Para consegui-lo, era necessario comprovante de renda e de moradia, entre outros patrimonios.
A partir das duas últimas décadas do século XX que se tem verificado no Brasil um acréscimo acentuado de migrações. As migrações internacionais recentes no Brasil têm, como países de destino, essencialmente, os Estados Unidos da América, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Polônia, Bélgica, Países Baixos, Japão, Paraguai e Israel, quase num movimento inverso ao que se deu no século XIX.
Note-se, no entanto, que as migrações brasileiras para o Paraguai constituíram um fenómeno que teve os seus inícios logo nos anos 70.
Segundo as estatísticas, o maior número de brasileiros imigrantes está nos Estados Unidos da América. O segundo contingente situa-se no Paraguai (os chamados "brasiguaios").
No fluxo inverso, porém, é expressiva a presença de imigrantes provenientes da Bolívia e do Peru desde os anos 80, os quais têm, em sua maioria, se radicada em São Paulo.

Países Mais Populosos e Mais Povoados

Países mais populosos 

Rússia: 141 milhões de habitantes. 

Alemanha: 82 milhões de habitantes. 

França: 62 milhões de habitantes. 

Reino Unido: 60 milhões de habitantes. 

Itália: 58 milhões de habitantes. 

Países mais povoados, salvo os micropaíses. 

Países Baixos: 489,1 habitantes por quilômetro quadrado. 

Bélgica: 343,2 habitantes por quilômetro quadrado. 

Reino Unido: 251,6 habitantes por quilômetro quadrado. 

Alemanha: 236 habitantes por quilômetro quadrado. 

Itália: 197,8 habitantes por quilômetro quadrado. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os vasos sanguineos

Resumindamente os vasos sanguineos são os lugares por onde o sangue circula.
O sangue passa do coração para o corpo - grande circulação e do coração para os pulmões pequena circulação.
  • As artérias são constituídas por paredes com fibras musculares e as paredes são mais espessas e elásticas que as veias, porque transportam o sangue do coração, e este, sai do coração bombeado com grande pressão e velocidade. TÊm 3 camadas:
-a externa constituída por tecido conjuntivo;
-a intermédia constituído por fibras musculares e elásticas;
-a interna constituída por células endoteliais.
  • As veias têm paredes menos espessas que as arterias e compostas por tecidos musculados e eelásticos. o sangue flui mais lentamente do que nas artérias. Têm vávulas, na parte inferior do organismo, que impulsionam o sangue para o coração.
As varizes originam-se devido ao mau funcionamento das veias.
  • Os capilares são constituídos por uma só camada se células e são muito fininhos, comunicam com as artérias través das arteríolas e com as veias através das vénulas. É através da sua parede que se dá a passagem de nutrientes e oxigénio do sangue para a linfa interstecial e dos produtos de excressão da linfa (resultantes do metabolismo celular) para o sangue.
As arteríolas e as vénulas são tão pequenas que só passa um glóbulo vermelho de cada vez e os leucócitos passam pelas paredes através da diapedese.
As arteríolas têm um ramo menor que as artérias, sendo que na camada intermédia há menos tecido elástico e várias fibras musculares que controlam o seu diametro interno.

A Revolução Francesa

A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

O iluminismo

No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. O chamado movimento iluminista aparece nesse período como um desdobramento de concepções desenvolvidas desde o período renascentista, quando os princípios de individualidade e razão ganharam espaço nos séculos iniciais da Idade Moderna. 

No século XVII o francês René Descartes concebeu um modelo de verdade incontestável. Segundo este autor, a verdade poderia ser alcançada através de duas habilidades inerentes ao homem: duvidar e refletir. Nesse mesmo período surgiram proeminentes estudos no campo das ciências da natureza que também irão influenciar profundamente o pensamento iluminista. 

Entre outros estudos destacamos a obra do inglês Isaac Newton. Por meio de seus experimentos e observações, Newton conseguiu elaborar uma série de leis naturais que regiam o mundo material. Tais descobertas acabaram colocando à mostra um tipo de explicação aos fenômenos naturais independente das concepções de fundo religioso. Dessa maneira, a dúvida, o experimento e a observação seriam instrumentos do intelecto capazes de decifrar as “normas” que organizam o mundo. 

Tal maneira de relacionar-se com o mundo, não só contribuiu para o desenvolvimento dos saberes no campo da Física, da Matemática, da Biologia e da Química. O método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditavam que, por meio da razão, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regiam as relações sociais, a História, a Política e a Economia. 

Um dos primeiros pensadores influenciados por esse conjunto de idéias foi o britânico John Locke. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição social coletivamente aceita na garantia de tais direitos. 

Essa concepção lançada por Locke incitou uma dura crítica aos governos de sua época, pautados pelos chamados princípios absolutistas. No absolutismo a autoridade máxima do rei contava com poderes ilimitados para conduzir os destinos de uma determinada nação. O poder político concentrado nas mãos da autoridade real seria legitimado por uma justificativa religiosa onde o monarca seria visto como um representante divino. Entretanto, para os iluministas a fé não poderia interferir ou legitimar os governos. 

No ano de 1748, a obra “Do espírito das leis”, o filósofo Montesquieu defende um governo onde os poderes fossem divididos. O equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderia conceber um Estado onde as leis não seriam desrespeitadas em favor de um único grupo. A independência desses poderes era contrária a do governo absolutista, onde o rei tinha completa liberdade de interferir, criar e descumprir as leis. 

Essa supremacia do poder real foi fortemente atacada pelo francês Voltaire (1694 – 1778). Segundo esse pensador, a interferência religiosa nos assuntos políticos estabelecia a criação de governos injustos e legitimadores do interesse de uma parcela restrita da sociedade. Sem defender o radical fim das monarquias de sua época, acreditava que os governos deveriam se inspirar pela razão tomando um tom mais racional e progressista. 

Um outro importante pensador do movimento iluminista foi Jean-Jaques Rousseau, que criticava a civilização ao apontar que ela expropria a bondade inerente ao homem. Para ele, a simplicidade e a comunhão entre os homens deveriam ser valorizadas como itens essenciais na construção de uma sociedade mais justa. Entretanto, esse modelo de vida ideal só poderia ser alcançado quando a propriedade privada fosse sistematicamente combatida. 

Esses primeiros pensadores causaram grande impacto na Europa de seu tempo. No entanto, é de suma importância destacar como a ação difusora dos filósofos Diderot e D’Alembert foi fundamental para que os valores iluministas ganhassem tamanha popularidade. Em esforço conjunto, e contando com a participação de outros iluministas, esse dois pensadores criaram uma extensa compilação de textos da época reunidos na obra “Enciclopédia”. 

A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas era apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar. 

Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.